História - O melhor do bairro de Jaraguá
História
O primeiro esforço para dominar a região aconteceu já em 1580, quando o bandeirante Afonso Sardinha tentou se estabelecer no Jaraguá, para explorar ouro. Na ocasião, os indígenas que já ocupavam o local impediram o bandeirante de se fixar ali.
A guerra que Sardinha declarou aos nativos em 1592, quando era comandante da vila de São Paulo, durou cinco anos, e em 1597 ele começou a explorar as minas do Jaraguá.
fonte texto e imagens: São Paulo minha cidade.
Dia do bairro: 1º de outubro.
Descendente do bandeirante Bartolomeu Paes de Abreu, da linhagem de Pedro Taques, o saudoso Acácio de Villalva narrou esta lenda que ouviu seus antepassados contar, tradição guardada em família através de várias gerações.
A casa em que ele nasceu era onde está hoje o monumento a Pereira Barreto, na praça Marechal Deodoro. No vasto e solarengo casarão que ali existia, cercado de palmeiras imperiais, do terraço voltado para o poente via-se o morro do Jaraguá, sentinela vigilante dos fastos paulistanos.
A casa em que ele nasceu era onde está hoje o monumento a Pereira Barreto, na praça Marechal Deodoro. No vasto e solarengo casarão que ali existia, cercado de palmeiras imperiais, do terraço voltado para o poente via-se o morro do Jaraguá, sentinela vigilante dos fastos paulistanos.
Ao entardecer, quando o sol se punha por detrás do gigante. Lá no horizonte, na hora da Ave-Maria, a família reunida no confortável alpendre rezava com as vistas voltadas para o Jaraguá. À oração vespertina muitas vezes ouvira a narração avaramente guardada pela família paulista quatrocentona - a nuvem branca do Jaraguá.
Quando de São Paulo partiam as bandeiras sertão a dentro, por dois ou três dias de caminhada, ainda conseguiam avistar o Jaraguá.
Então, as mães, esposas e filhas que tinham seus filhos, maridos e pais nas bandeiras, subiam até o pico do Jaraguá e, de lá, com lenços brancos ou lençóis amarrados à guisa de bandeira, acenavam ao que cada vez mais se distanciava. Era o adeus!...
Quantas lágrimas derramadas naquela escalada, quanta esperança não se tornava em desespero, após esta última despedida.
Agora, quando uma nuvem branca aparece cobrindo o cimo do Jaraguá, em dia de céu límpido, é a alma daquelas que morreram de tanto esperar, e ali voltam para a despedida final.
A nuvem branca é a soma de milhares e milhares de gotas de lágrimas derramadas pelas que foram dizer adeus ao bandeirante que partia para prear índios, buscar ouro, alargar as fronteiras do Brasil.
E hoje, mesmo que seja lenda, a verdade é que em maio, mês em que as bandeiras partiam, embora o céu esteja todo cor de anil, lá em volta do pico do Jaraguá existe uma nuvem branca recontando o passado glorioso dos paulistas - é a Nuvem do Adeus!...
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