História - O melhor do bairro de Jaraguá
História
O primeiro esforço para dominar a região aconteceu já em 1580, quando o bandeirante Afonso Sardinha tentou se estabelecer no Jaraguá, para explorar ouro. Na ocasião, os indígenas que já ocupavam o local impediram o bandeirante de se fixar ali.
A guerra que Sardinha declarou aos nativos em 1592, quando era comandante da vila de São Paulo, durou cinco anos, e em 1597 ele começou a explorar as minas do Jaraguá.
A região do Jaraguá tem como referencia, alem do pico, a estação de trem do Jaraguá que foi aberta em 1891 com o nome de Taipas, e era conhecida como Parada de Taipas. Em meados dos anos 40, teve o nome alterado para Jaraguá, que era o nome de um posto telegráfico situado um quilômetro antes, sentido Capital-Jundiaí. o “Dia do Distrito de Jaraguá é comemorado no dia 01 de Outubro, data da inauguração da estação.
fonte texto e imagens: São Paulo minha cidade.
Dia do bairro: 1º de outubro.
O Jaraguá é o marco da desobediência ao Tratado das Tordesilhas, que delimitava as fronteiras do Brasil. É o símbolo do bandeirismo expansionista. Uma página da história do Brasil, um marco na imensidão do nosso país. O pico do Jaraguá, senhor dos montes, via passar ao seu sopé os caminhos que conduziam primeiro os índios, depois os bandeirantes pelo Brasil.
Descendente do bandeirante Bartolomeu Paes de Abreu, da linhagem de Pedro Taques, o saudoso Acácio de Villalva narrou esta lenda que ouviu seus antepassados contar, tradição guardada em família através de várias gerações.
A casa em que ele nasceu era onde está hoje o monumento a Pereira Barreto, na praça Marechal Deodoro. No vasto e solarengo casarão que ali existia, cercado de palmeiras imperiais, do terraço voltado para o poente via-se o morro do Jaraguá, sentinela vigilante dos fastos paulistanos.
A casa em que ele nasceu era onde está hoje o monumento a Pereira Barreto, na praça Marechal Deodoro. No vasto e solarengo casarão que ali existia, cercado de palmeiras imperiais, do terraço voltado para o poente via-se o morro do Jaraguá, sentinela vigilante dos fastos paulistanos.
Ao entardecer, quando o sol se punha por detrás do gigante. Lá no horizonte, na hora da Ave-Maria, a família reunida no confortável alpendre rezava com as vistas voltadas para o Jaraguá. À oração vespertina muitas vezes ouvira a narração avaramente guardada pela família paulista quatrocentona - a nuvem branca do Jaraguá.
Quando de São Paulo partiam as bandeiras sertão a dentro, por dois ou três dias de caminhada, ainda conseguiam avistar o Jaraguá.
Então, as mães, esposas e filhas que tinham seus filhos, maridos e pais nas bandeiras, subiam até o pico do Jaraguá e, de lá, com lenços brancos ou lençóis amarrados à guisa de bandeira, acenavam ao que cada vez mais se distanciava. Era o adeus!...
Quantas lágrimas derramadas naquela escalada, quanta esperança não se tornava em desespero, após esta última despedida.
Agora, quando uma nuvem branca aparece cobrindo o cimo do Jaraguá, em dia de céu límpido, é a alma daquelas que morreram de tanto esperar, e ali voltam para a despedida final.
A nuvem branca é a soma de milhares e milhares de gotas de lágrimas derramadas pelas que foram dizer adeus ao bandeirante que partia para prear índios, buscar ouro, alargar as fronteiras do Brasil.
E hoje, mesmo que seja lenda, a verdade é que em maio, mês em que as bandeiras partiam, embora o céu esteja todo cor de anil, lá em volta do pico do Jaraguá existe uma nuvem branca recontando o passado glorioso dos paulistas - é a Nuvem do Adeus!...
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